
Raul Moreno
Cantor, Compositor Natural de Carangola Nasceu em 23 de julho de 1923 Falecido em 25 de novembro de 1995 Gênero musical: Música popular brasileira, SambaAos 19 anos compôs o samba Tudo é Ilusão (com Eden Silva), gravado em 1944 por Odete Amaral, na Odeon. Algumas obras: Desgosto, samba de 1947, ( com Franco Modesto e F. Pimenta); A Fonte Secou, samba de 1953 (com Monsueto e Marcleo).
Em 1951, estreou em disco na Todamérica interpretando os sambas “Intriga”, de Wilson Batista e Magno de Oliveira e “Pensando nela”, de Djalma Mafra e Carlos Martins. Em 1952, gravou os sambas “Destino traiçoeiro”, de Raimundo Olavo e Djalma Mafra e “Meu drama”, de Hélio Nascimento e Raul Trindade; em 1953, os sambas “Esse tal de mambo”, de Hélio Nascimento e Orlando Trindade e “Que é isso, pretinha?”, de Alcebíades Nogueira e Ivo Marins, e ainda os sambas “Mulher de mau pensar”, de Monsueto Meneses e Elóy Marques e o clássico “A fonte secou”, de Monsueto Meneses, Tufy Lauar e Marcléo; grande sucesso do carnaval do ano seguinte.
Em 1954, gravou os sambas “Timidez”, de Wilson Batista e Marcléo e “Precaução”, de Hélio Nascimento e Niquinho, e ainda o samba “Inocente”, de Wilson Batista, Brasinha e Marcléo e a batucada “Deixa”, de Norival Reis e José Batista. Em 1955, gravou o samba “Ninguém diria”, de Raimundo Olavo e José Batista, o samba “O fim, é um beijo”, de Alcebíades Nogueira e Marcléo, o samba “Cachimbo da paz”, de sua autoria, Monsueto Meneses e Plínio Gesta e a “Marcha do golpe”, de Antônio Almeida e Zé Tinoco. Em 1956, gravou de Altamiro Carrilho e Sebastião Silvestre o samba “Chiquê de mulata”. Em 1957, gravou de Monsueto Meneses e Jorge de Castro os sambas “Rua Dom Manuel” e “Senhor juiz” e, lançou ainda o posteriormente clássico samba “A flor e o espinho”, de Nélson Cavaquinho, Guilherme de Brito e Alcides Caminha. Ainda em 1957, gravou disco pela RGE interpretando o roque-balada “Caprichos de amor”, de Mário Mascarenhas e Jairo Aguiar e o samba “Indecisão”, de Paulo Gesta e Sebastião Cirino. Em 1958, gravou o samba “Você passou”, de Nazareno de Brito e Alcyr Pires Vermelho.
Em 1959, gravou com a Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro os sambas “Vai prá casa, Luzia”, de Graciano Campos, Djalma Costa e Amado Régis e “Rosário da Bahia”, de C. da Mota, C. Costa e P. Machado. Em 1964, lançou o samba “Nem cinza restou”, de J. Santos e N. Karam. Gravou, também, os sambas “Fala Catete”, de Cyro Monteiro e M. Gesta e “Vigário Geral”, de Haroldo Lobo, W. Goulart e J. Ferreira.
- Cachimbo da paz (c/ Monsueto Meneses e Plínio Gesta)
- (1951) Intriga/Pensando nela • Todamérica • 78
- (1952) Destino traiçoeiro/Meu drama • Todamérica • 78
- (1953) Mulher de mau pensar/A fonte secou • Todamérica • 78
- (1953) Vida transformada/Quem boa cama faz • Todamérica • 78
- (1953) Esse tal de mambo/Que é isso, pretinha? • Todamérica • 78
- (1954) Inocente/Deixa • Todamérica • 78
- (1954) Tempo perdido/Não pretendo me casar • Todamérica • 78
- (1954) Timidez/Precaução • Todamérica • 78
- (1955) Porta da rua/Minha jura • Todamérica • 78
- (1955) Marcha do golpe/Gabriela • Todamérica • 78
- (1955) Me empresta teu lenço/Cachimbo da paz • Todamérica • 78
- (1955) Eu não sou cabrito/De baixo pra cima • Todamérica • 78
- (1955) Ninguém diria/O fim, é um beijo • Todamérica • 78
- (1956) Lar abandonado/Chiquê de mulata • Todamérica • 78
- (1957) Caprichos de amor/Indecisão • RGE • 78
- (1957) A flor e o espinho/Vila Isabel • Todamérica • 78
- (1957) Para sempre adeus/Rua Dom Manuel • Todamérica • 78
- (1957) Senhor juiz/Mulata de outro mundo • Todamérica • 78
- (1958) Palavra de honra/Você passou • RGE • 78
- (1959) Vai pra casa, Luzia/Rosário da Bahia • Todamérica • 78
- ([S/D]) Parece castigo/Rock do soluço • Tiger • 78
- ([S/D]) Fala Catete/Vigário Geral • Regency • 78
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